De acordo com a dietoterapia chinesa, cada alimento tem uma energia, capaz de gerar harmonia, desintoxicar e até curar problemas do organismo.
Além de levar em consideração a direcção energética dos alimentos, a dietoterapia chinesa reforça a importância dos sabores, que teriam uma função que vai além do paladar.
Eles são divididos em picante, doce, salgado, amargo e ácido. «Cada um dos cinco sabores provoca uma reacção diferente no organismo», diz a terapeuta.
Alimentos picantes, como o gengibre, pimenta, alho e agrião, mobilizam a energia do pulmão e provocam a transpiração, além de ajudarem a espantar a tristeza. «Os alimentos naturalmente doces, como mel e beterraba, trazem uma sensação de conforto e harmonização. Contudo, em excesso, podem gerar preguiça», explica Arantes.
Os salgados intensificam a energia dos rins, enquanto o sabor amargo, como o café, é bom para a saúde do coração. Para expelir toxinas, os alimentos ácidos, como o abacaxi e limão, são os mais indicados.
Para a medicina tradicional chinesa, a temperatura dos alimentos também tem o seu papel no equilíbrio corporal. Segundo a terapeuta, pessoas que sentem muito frio devem ingerir alimentos de natureza quente ou morna, como gengibre e canela, e condimentos naturais, como curry e alho, para reestabelecer a estabilidade.
«A hortelã, que é um alimento frio, é bom para inflamações e para pessoas que sentem muito calor, como mulheres na menopausa», explica.
Outra característica interessante da prática é a atenção aos horários das refeições. A dietoterapia chinesa defende que a cada duas horas um dos órgãos do corpo tem o seu ápice de desempenho, por isso a alimentação deve seguir esse ciclo de energia. Segundo a terapeuta, ingerir certos alimentos fora do horário de plenitude de energia desequilibra as funções de outros órgãos, por se tratar de um sistema integrado.
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