Imagem NASA, registada em Novembro onde podemos observar a enorme fenda que levou ao desprendimento |
A separação do icebergue já era esperada pelos cientistas, que há mais de uma década estavam a acompanhar o desenvolvimento de uma fenda no gelo de Larsen.
Desde 2014, a fissura estava a aumentar a um ritmo mais rápido, portanto, a separação do bloco de gelo gigante era uma questão de tempo.
Uma vez que o icebergue tem 200 metros de espessura, não é provável que se mova para muito longe, num curto espaço de tempo. Contudo, terá que ser vigiado, porque correntes e ventos podem empurrá-lo para o norte da Antártida, o que pode tornar-se perigoso para a circulação no mar.
De acordo com os cientistas, o fenómeno é mais geográfico do que climático. A fenda já existe há décadas, mas só há pouco tempo aumentou durante um período específico. Os cientistas acreditamque o aquecimento global tenha antecipado a provável rutura do icebergue, mas não têm evidências suficientes para fundamentar essa teoria.
O cientista Adrian Luckman explicou à BBC, em 2016, que, como o icebergue flutua, não vai aumentar o nível da água do mar, mas que o surgimento de novas plataformas pode acabar por dar origem a glaciares, que se podem desprender em direção ao oceano. Uma vez que esse gelo não será flutuante, o nível da água do mar pode ser afetado.
Fonte: tvi24
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