Na Velha Realidade, as coisas eram vistas como opostas – quente ou frio, preto ou branco, bem ou mal, desta ou daquela maneira. Na visão expandida da consciência da Nova Realidade, a vida é vista de uma maneira unificada. Lados opostos da moeda são vistos, não como opostos, mas sim, como apenas sendo aspectos diferentes de uma moeda.
Na visão do mundo na Nova Realidade, os extremos opostos de quente e frio se tornam graus variáveis do calor. Preto e branco se tornam, em vez disto, tons infinitos de cinza. Bem e mal se tornam nuances diferentes da natureza humana e estes podem ser vistos sem o julgamento e o medo que vem com a Velha Realidade, com o pensamento polarizado.
Na Velha Realidade, destino e livre arbítrio eram vistos como mutuamente exclusivos. O raciocínio era que, se o destino existe, então ele a tudo controla e, portanto, o livre arbítrio não existe. Por outro lado, você pode provar que o livre arbítrio existe ao fazer uma escolha. Assim, como segue o pensamento, se o livre arbítrio existe, então não pode haver destino.
Mas, espere. Talvez esta escolha do “livre arbítrio” fosse realmente uma escolha predestinada. Talvez a pessoa estivesse destinada a fazer esta escolha o tempo todo, de modo que a experiência da escolha fosse apenas uma ilusão. Neste ponto, as pessoas costumam desistir de toda a questão, porque isto se transformou em um destes quebra-cabeças, como perguntar o que veio primeiro – o ovo ou a galinha.
Owen K.Waters
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