Dublin aprovou pedido de ajuda e os ministros das Finanças da Zona Euro, reunidos de emergência, já deram luz verde à operação. Vão agora decorrer as negociações antes do dinheiro chegar à Irlanda.
Os ministros das Finanças da Zona Euro, reunidos de emergência, emitiram um comunicado onde aprovavam o pedido de ajuda formalizado por Dublin. O empréstimo à Irlanda será efectuado através do recurso ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), a um fundo do Orçamento da União Europeia, e também de empréstimos bilaterais do Reino Unido e da Suécia. O ministro belga das Finanças, Didier Reynders, cujo país preside à UE, confirmou indicou que o montante será "inferior a 100 mil milhões de euros".
A reunião do Executivo irlandês serviu também para aprovar do programa de austeridade, com a dimensão de 15 mil milhões de euros, ou 10% do PIB.
A Irlanda deverá cortar o salário mínimo, actualmente em 8,65 euros por hora (o segundo mais elevado da Zona Euro), reduzir apoios sociais em 11% até 2014 e eliminar 200 mil empregos na função pública. Tal como no caso português, dois terços do pacote advêm de medidas do lado da despesa, mas também haverá aumento de impostos. Ainda assim, Dublin não deverá mexer na taxa do IRC – pelo menos de forma significativa – permanecendo assim como um dos países com a fiscalidade mais reduzida no que diz respeito às empresas.
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