segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Notícias Ao Fim Da Tarde

A Frase (13)

Não sei como a estratégia da dupla Trump/Musk pode ser evitada no curto prazo, mas não tenho dúvida de que será através da educação que esta e outras tentativas do extremismo global podem ser vencidas. (Henrique Neto, OBSR)
 
A oratória e alguma violência verbal, um modelo de espectáculo visualmente credível e um mixe de ideias, tanto verdadeiras como falsas, mas ideias capazes de corresponder às frustrações e queixas dos sectores menos educados e mais marginalizados da sociedade. Foi isso que deu a vitória nas eleições a Trump, que muitos de nós julgávamos impensável.

Confesso que não sei como a estratégia da dupla Trump/Musk pode ser evitada no curto prazo, mas não tenho dúvida de que será através da educação que esta e outras tentativas do extremismo global podem ser vencidas para sempre. Não a educação como a conhecemos em Portugal, mas a educação como a defendo, através da prioridade na educação das crianças nas creches e no pré-escolar e com a adição da educação dos comportamentos e das competências, em ligação com os habituais conhecimentos e em todo o sistema.

A educação constitui igualmente a única solução para a pobreza a nível mundial e o meio de evitar os excessos de imigração, seja como a via de reduzir o crescimento mundial da população, além de tornar a democracia a escolha preferida dos povos. Finalmente, porque a educação melhora a capacidade de criação de riqueza, nomeadamente o modelo de educação que preconizo, com a inclusão da formação dos comportamentos e das competências a partir da sua base natural que são as crianças. A que acrescento uma opinião muito pessoal, que é a de evitar os vícios das ideologias no meio educativo. (ler aqui texto íntegral)


A Vaidade E O Orgulho


A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam frequentemente
usadas como sinónimos.
Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa.
O orgulho se relaciona mais com a opinião que temos de nós mesmos, e a vaidade, com o que desejaríamos que os outros pensassem de nós.     ( Jane Austen)

domingo, 12 de janeiro de 2025

Notícias Ao Fim Da Tarde

A Frase (12)

O poder norte-americano depende da confiabilidade dos seus aliados no aliado maior, por forma a estes não recearem o ‘abraço do urso’. A visão de Trump é mais próxima da utilizada numa negociação de ‘soma zero’ do que numa relação de cooperação para ganhos mútuos, conforme a das últimas sete décadas.      (Francisco Gonçalves, SOL)

A degradação da confiança entre os membros aliança é, pois, a degradação da mesma e condena, no limite, a prossecução do próprio interesse nacional.

As declarações infelizes do presidente eleito Donald Trump sobre uma possível anexação do Canadá e da Groenlândia (território dinamarquês, membro fundador da OTAN) e retoma do controlo do Canal do Panamá enquadram-se no espírito das declarações anteriores, indo, porém, mais longe do que alguma vez um chefe de estado norte-americanos terá ido neste tipo de retórica.

A Esperança

Num mundo cada vez mais catastrófico a todos os níveis, só mesmo a esperança para nos acalentar.

Diz-se que há sempre “uma luz ao fundo do túnel”. Esta crença emocional reflete-se em modos de vida, manifestando-se em maneiras de ser, estar e agir.

A origem da própria palavra “esperança” vem do latim “spes” que significa confiança em algo positivo.
Um dos princípios do Reiki, essa energia universal disponível para todos, rege-se por um desses princípios – “Só por hoje, eu confio”.

Acreditar que tudo o que nos acontece é fruto dos nossos pensamentos e ações deveria ser a base dessa confiança no Universo e em nós mesmos como partes do mesmo.

Não confundir esperança com expetativa. Esta última é baseada em promessas ou probabilidades infundadas e geralmente resulta em falhanços.

A mitologia grega e egípcia oferece-nos uma simbologia forte e marcante relativa à definição deste conceito. A Fénix é uma ave mitológica que é capaz de renascer das próprias cinzas, após completar o seu ciclo de vida de quinhentos anos. Fica, assim, associada esta imagem ao poder do renascimento em cada um de nós, mesmo após a própria morte.

A esperança está aliada à aspiração da felicidade existente no coração de cada um. Quem a perde, perde o sentido da vida. O contrário é o desespero que pode corroer para sempre o ser humano.

Ela é a vacina contra o vírus do desespero e desânimo que facilmente se apoderam dos nossos dias. Apoiando-nos nela seremos menos egoístas e poderemos contribuir, cada um com a sua parte, para um mundo melhor.

A sua perda torna os dias mais cinzentos e vazios, sem sabor, endurece os sentimentos e enfraquece as relações.

Num único dia podemos viajar da esperança ao desespero e vice-versa.

Cabe-nos não perder a capacidade de sonhar, acreditar e confiar. Lutar e nunca desistir, deixando-nos de ilusões, falsas e infundadas promessas.

Não desanimemos perante os obstáculos e desafios do dia a dia.

Sonhemos e concretizemos um mundo melhor para todos.


(Ondina Gaspar)

sábado, 11 de janeiro de 2025

Notícias Ao Fim Da Tarde

A Frase (11)

Chegamos a um tempo em que discordar da violação em massa e impune de crianças e adolescentes é ser de “extrema-direita”, logo “racista”.  

Julgo que alguns dos manifestantes nem precisarão de se deslocar até ao Martim Moniz: aparentemente, ainda não saíram de lá desde que, em 19 de Dezembro. Os multiculturalistas que, por dificuldades de agenda, geografia, vontade ou digestão, não foram ao Martim Moniz em carne e osso, pairam por lá em espírito.  

É interessante notar que a sensibilidade dessas almas não se manifestou, literal e figurativamente, aquando de operações similares, no Martim Moniz e onde calhou, sob a vigência de governos socialistas. Decerto, e para citar a sempre pertinente Mariana Mortágua, as operações em causa não se enquadravam na corrente “campanha racista” e “de ódio”.

Só o racismo e o ódio justificam que as autoridades provoquem semelhante alarido numa zona que, ao longo de dois anos inteirinhos, apenas testemunhou 52 crimes violentos, centenas de casos de desordem e, as fontes variam, talvez um homicídio.

É essa gente que hoje vai desfilar a partir da Almirante Reis, a soltar guichos alusivos à “injustiça” e à “discriminação”, ao “medo” e à “vergonha”, ao “racismo” e aos “direitos humanos”.

Vale a pena notar que essa gente, que escorre virtude postiça e desumanidade autêntica, despreza por cálculo as infelizes estupradas como, se lhes convier, despreza os imigrantes decentes ou os demais objectos da sua oportunista atenção. O apreço dessa gente esgota-se naqueles, e naquilo, que ajudem a destruir a sociedade que temos, a vida que levamos, as pessoas que somos.

( excertos do texto de Alberto Gonçalves, OBSR)  






Vida

Choveu! E logo da terra humosa
Irrompe o campo das liliáceas.
Foi bem fecunda, a estação pluviosa!
Que vigor no campo das liliáceas!

Calquem. Recal-quem, não o afogam.
Deixem. Não calquem. Que tudo invadam.
Não as extinguem. Porque as degradam?
Para que as calcam? Não as afogam.

Olhem o fogo que anda na serra.
É a queimada... Que lumaréu!
Podem calcá-lo, deitar-lhe terra,
Que não apagam o lumaréu.

Deixem! Não calquem! Deixem arder.
Se aqui o pisam, reben-ta além.
- E se arde tudo? - Isso que tem?
Deitam-lhe fogo, é para arder...

(Camilo Pessanha)

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Notícias Ao Fim Da Tarde