A revolta do poeta...
O meu grito na calada da noite,
reverbera em loucura no meu peito;
Que meu país tanto ladrão acoite…
Nobre país, que já foi um eleito.
São os banqueiros vampiros do povo,
que roubam e são pagos para roubar.
Não se descobre seu nefasto logro;
Á justiça… o dinheiro vai cegar.
Este país de nobre tradição,
fez a história de muitas nações.
Verteu sangue, em lutas de razão,
dando ao mundo verdadeiras lições.
Hoje vilipendiado e imundo,
da Europa rica… cobra esmolas.
Esteve espalhado por todo o mundo;
Hoje mais não é, que terras Espanholas.
É este país… campo de ladrões;
Com este povo que morre calado.
A mística de nobres e brasões,
que se perde… em dinheiro danado.
Tanto lutou o povo Lusitano,
escreveu a sangue a sua história.
Hoje se vê que foi puro engano,
todos os sonhos de fé e de glória.
Meu Deus! É tanta gente a roubar…
Seguindo o exemplo do Governo.
Este nobre povo só a pagar
e a viver num verdadeiro inferno.
Os altos magistrados da nação,
de impolutos viram acusados;
Mas respondem que é encenação
e atacam quando são apertados.
Nestas lutas, com dinheiro a escorrer;
Esvai-se o pouco que a nação tem.
Este povo não tem para viver
e os canalhas, acham tudo bem.
Serei um pobre trovador insano,
gritando pelos alcantis da serra.
Meu poema é do povo Lusitano;
Tenho de lutar pela minha terra.
Bravo povo de arte e nobreza,
vamos lutar pela nossa razão…
Este país precisa de limpeza;
Vamos acabar… com tanto ladrão.
Onde está a alegria deste povo?
Porque paga assim este pecado?
Na revolução sonhou-se homem novo,
mas a vida… mostrou-lhe o seu fado.
António Zumaia
http://vozlusitana.spaces.live.com/
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