sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O Meu Grito Portugal

A revolta do poeta...


O meu grito na calada da noite,

reverbera em loucura no meu peito;

Que meu país tanto ladrão acoite…

Nobre país, que já foi um eleito.


São os banqueiros vampiros do povo,

que roubam e são pagos para roubar.

Não se descobre seu nefasto logro;

Á justiça… o dinheiro vai cegar.



Este país de nobre tradição,

fez a história de muitas nações.

Verteu sangue, em lutas de razão,

dando ao mundo verdadeiras lições.



Hoje vilipendiado e imundo,

da Europa rica… cobra esmolas.

Esteve espalhado por todo o mundo;

Hoje mais não é, que terras Espanholas.



É este país… campo de ladrões;

Com este povo que morre calado.

A mística de nobres e brasões,

que se perde… em dinheiro danado.



Tanto lutou o povo Lusitano,

escreveu a sangue a sua história.

Hoje se vê que foi puro engano,

todos os sonhos de fé e de glória.



Meu Deus! É tanta gente a roubar…

Seguindo o exemplo do Governo.

Este nobre povo só a pagar

e a viver num verdadeiro inferno.



Os altos magistrados da nação,

de impolutos viram acusados;

Mas respondem que é encenação

e atacam quando são apertados.



Nestas lutas, com dinheiro a escorrer;

Esvai-se o pouco que a nação tem.

Este povo não tem para viver

e os canalhas, acham tudo bem.



Serei um pobre trovador insano,

gritando pelos alcantis da serra.

Meu poema é do povo Lusitano;

Tenho de lutar pela minha terra.



Bravo povo de arte e nobreza,

vamos lutar pela nossa razão…

Este país precisa de limpeza;

Vamos acabar… com tanto ladrão.



Onde está a alegria deste povo?

Porque paga assim este pecado?

Na revolução sonhou-se homem novo,

mas a vida… mostrou-lhe o seu fado.



António Zumaia
http://vozlusitana.spaces.live.com/

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