Antes da criação desta, os produtos eram trazidos por feirantes nas suas carroças e vendidos em barracas que se armavam onde e como lhes apetecia. No início, a feira era descoordenada, o que levou a Câmara Municipal a determinar que era preciso ter ordem de licença. Durante vários séculos, realizou-se defronte da fachada do Convento de Jesus.
Entre os produtos que mais apareciam, estavam incluídos os cereais, queijos, doces de laranja, peixe seco, sal, verga. Mais tarde juntam-se loiças, barro, vidro, chapéus. Com o teatro ambulante e o circo, surgem os divertimentos e com o desenvolvimento da cidade, o aparecimento de unidades industriais, a feira-exposição ganha mais papel.
Depois, a Feira de Santiago passou a inaugura-se anualmente no sábado mais próximo do dia de Santiago. Constava de pavilhões onde se realizavam actividades económicas, artesanato, quinquilharia, loiças e restaurante. Durante esta feira realizava-se a Festa Brava.
Fonte: Setúbal Cultural
Também já se murmura sobre quem paga o orçamento previsto para a Feira, além do descontentamento dos setubalenses que desejam a sua Feira na Avenida e Parque José Afonso, outra vítima dos tais cérebros inteligentes, que têm bastante espaço para a Feira, apesar daquele monstro arquitectónico onde se desperdiçou dinheiro inutilmente.(Setubalense)
AMANHÃ
O resultado das eleições autárquicas só nos dirá algo, se os eventuais gestores governarem mais para engrandecer a imagem da cidade e menos para projectos sem qualidade que só servem para degradar e destruir o que ela tem de histórico, bonito e merecedor de apoio financeiro, como, por exemplo, apoio a uma cultura que não seja apenas concedida àquela apostada no “popularuncho”, às vezes da pior qualidade.
Vamos, entretanto, esperar que um dia a Feira de Santiago volte ao convívio do povo na avenida Tody.(Setubalense)
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