Muitos de nós – agimos automaticamente na busca incessante de adquirir, avançar e subir.
Enriquecer depressa, sem critério, atropelando tudo, e todos, que possam fazer frente. Utilizando esquemas, cumplicidades,conhecimentos. Há quem tenha tanta pressa em conseguir o que quer, que é capaz de burlar corromper ou ser corrompido. Vivemos numa época que todos querem tudo - e depressa.
Como disse Vítor Bento (Conferência promovida pelo SOL), o que conta é o curto prazo,os resultados do dia seguinte, do trimestre, do semestre ou ano. De nada importam as consequências a médio, a curto ou longo prazo, os valores ou padrões comportamentais e o legado ou herança que transmitem para as gerações vindouras.
O problema, cá como no resto do mundo, começa na crise das religiões. Tudo deixou de medir-se pelo que há-de vir e perdeu-se na busca dos interesses imediatos.
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