Há um número mágico no ar. Um único algarismo, referido como limite de segurança, uma tábua de salvação para a humanidade e o planeta - dois graus Celsius.
Porquê tanto barulho em torno de apenas dois graus?
Argumenta-se que, numa escala de décadas ou mesmo séculos, dois graus farão a diferença.
As variações dia a dia, mês a mês, ano a ano, continuarão a existir, mas partirão de uma base diferente onde a temperatura média global seria 15,5 graus. As temperaturas altas serão mais altas. As baixas serão menos baixas.
A alteração será definitiva. Provocará mudanças de paisagem. Derreterá glaciares e reduzirá as calotes polares. Os extremos climáticos serão mais frequentes. Obrigará os seres vivos a adaptarem-se.
Por trás de qualquer estimativa, há sempre uma dose de incerteza. E este caso não foge à regra. Nem os dois graus são uma meta definitivamente segura, nem se sabe bem se é possível conter o aumento da temperatura .
O gigantesco esforço necessário para atingir a meta é o que estará em discussão na cimeira de Copenhaga,a partir de amanhã.
Fonte: Público
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