Começando pelos incêndios e ambulâncias.
Helicópteros de combate aos fogos perdem pilotos do Exército.
O Exército confirmou a "saída dos pilotos por motivos operacionais".
Apesar da insistência da agência Lusa, por escrito e telefonicamente nas últimas semanas, a Empresa de Meios Aéreos (EMA) não respondeu se a saída destes 10 pilotos podem colocar em risco a operacionalidade das aeronaves no
combate aos incêndios florestais, nem a qualquer pergunta relacionada com piloto
s, helicópteros ou com a empresa.
Entretanto, a vigilância diminuiu, carros de bombeiros nã
o arrancam e ardem ou despistam-se.
No País os fogos estão a deixar um rasto de destruição que irá ultrapassar os 125 milhões apurados nos incêndios do último Verão.
O INEM só socorre casos muito graves de perigo de vida e nem sempre nas melhores condições.
Se recorrermos aos bombeiros, a resposta é invariavelmente - indisponibilidade. Para a Cruz Vermelha - a mesma coisa - não temos disponibilidade. Restam as empresas privadas que mal chegam para as necessidades e pelas quais podemos desesperadamente esperar horas e cujos serviços têm de ser pagos na hora.
Pergunto - e quem não tem dinheiro para pagar?
Dizem-me que os táxis fazem muitas vezes o transporte dos doentes.
Mas, no caso de ter a pouca sorte do caso ser de molde a que só permita o transporte com ajuda de maca ? - Pois, aí espera-se, sofre-se e desespera-se.
A poupança continua, mas à custa da população, porque o que interessa aos Governantes é fazer obra que de algum modo possa ser um marco do seu nome para mais tarde recordar.
A população sofre, o Governo aplica-se em auto-estradas, pontes e TGVs.
1 comentário:
Eles governam um país e nós vivemos noutro!
Incêndios? Na Rússia, ouvi dizer!
Um abraço debaixo de fogo
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