Acabado o conclave, os líderes europeus emergem sempre com a solução das soluções, o acordo que vai salvar tudo. Invariavelmente, os mercados reagem positivamente, pelo menos nas primeiras horas. Por fim, chega a dura realidade. Os " grandes acordos" têm sempre de ser detalhados, e quando se passa à negociação dos pormenores levam por vezes muito tempo a passar à prática, se é que isso chega a acontecer.
Não sei até que ponto o dia seguinte da cimeira desta semana vai ser como os dias seguintes das cimeiras europeias dos últimos anos. Mas algo sei de ciência certa : A Europa teve mais olhos do que barriga quando se lançou na aventura do euro e, agora, o risco de indigestão é também um risco de colapso.
Este é um excerto de um artigo de JMF publicado hoje no Público. Embora esteja de acordo, ainda tenho esperança que desta vez passem rapidamente à acção e não fiquem pelo entretanto - porque estão todos em 'jogo', ou seja, - o mal de uns é o mal de todos.
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