De cada vez que chove um pouco mais, rompem condutas de saneamento e inundam-se as vias. Isto porque a prioridade das políticas, na generalidade das câmaras portuguesas, não passa pelo espaço público.
Não há planos integrados que prevejam a reconstrução de cada rua ao fim de trinta anos ou a substituição total do pavimento em cada oito anos, tal como previsto em qualquer manual de boas práticas.
Também não se contempla a limpeza periódica das condutas de águas pluviais nem as mais elementares intervenções de manutenção. (CM)
Pois é, importante importante são as obras de fachada que leve a 'assinatura' do preponente para mais tarde recordar mesmo que não sirvam as verdadeiras necessidades dos munícipes. Não nos devemos admirar assim tanto, eles apenas seguiram as pisadas dos 'chefes' que nos governavam - a fotografia das inaugurações não falhava, a posteridade estava assegurada.
Sem comentários:
Enviar um comentário