Proposta por Jorge Miranda:
Uma alternativa, entre outras, consistiria em criar uma “contribuição solidária de mobilidade” que abrangeria muito mais pessoas: as que têm automóvel.
Consistiria em criar, em vez de “contribuição extraordinária de solidariedade” (que apenas abrange os aposentados, reformados e pensionistas), uma “contribuição solidária de mobilidade” que abrangeria muito mais pessoas: as que têm automóvel. E que poderia traduzir-se em acrescentar ao actual imposto de circulação um montante, por exemplo, entre 50 e 100 euros por automóvel, tendo em conta a cilindrada e a antiguidade da viatura.
Jorge Miranda explica porque considera injusta a CES.
Pois, o dinheiro não estica, puxa-se de um lado destapa-se do outro. Mas lá que é mais justa esta proposta é. Verdade que a cada dia a nossa vida degrada-se um pouco mais. Verdade é que as alterações constantes de leis, regras, contribuições que não são mais que impostos, deixa-nos parados, suspensos do que virá amanhã. Precisamos de clarificação, alguma estabilidade para que possamos fazer contas à vida.
1 comentário:
Caro blogger. Ajudo-o nas contas. Em Portugal há cerca de 5,2 milhões de automóveis (fonte do INE e da ACAP). Se definirmos em 100€ a CSM a adicionar ao IUC, o Estado arrecadaria uma receita extraordinária de 520 milhões de Euros. Segundo consta a CES rendeu ao Estado 316 milhões de Euros, menos 40% que a eventual CSM. Logo, com 100€ a mais por ano em cada automóvel, eliminava-se a CES e ainda sobrava muito dinheiro.
E já agora reduzia-se sinistralidade, poluição ambiental e sonora, ocupação de espaço público que daria para jardins e esplanadas, dependência energética, etc., etc., só vantagens! Cumprimentos
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