É costume culpar o Ocidente por tudo e por nada do que acontece no mundo. Mas desta vez, nesta crise dos refugiados, a culpa é mesmo dos governos ocidentais. Primeiro, ao acarinharem a revolta da maioria sunita na Síria, para logo depois deixarem os sublevados sem ajuda, abandonados entre a ditadura de Assad e o jihadismo. A ideia, segundo parece, era não repetirem o “erro do Iraque”. Em vez disso, arranjaram o “erro da Síria”, com os seus milhares de mortos e milhões de refugiados.
Rui Ramos, Observador
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