E se fosse Santana Lopes a nomear uma gestão da Caixa pública com salários sumptuosos para a coisa pública?
E se fosse Santana Lopes a assinar um decreto-lei que, na versão do Ministério das Finanças, isenta os administradores da entrega de declarações de rendimentos no Tribunal Constitucional, embora na versão do secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares isso não aconteça, nem na versão do PS, enquanto o primeiro-ministro diz que não sabe bem ao certo e chuta para o Tribunal Constitucional?
E se fosse Santana Lopes a ser mais ou menos publicamente chantageado pelos administradores (arrogantes, já se viu), que se recusam a entregar o papel, criando na opinião pública a ideia de que têm alguma coisa para esconder?
Já sabíamos que não cairia o Carmo e a Trindade, cairia mesmo Lisboa inteira, e nem todo o embasbacamento nacional com a Web Summit faria parar o terramoto.
Excertos do artigo de Ana Sá Lopes, Ji
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