Sem respeito não há autoridade. Sem autoridade não há sociedade. É urgente reafirmar apoio aos agentes da PSP e da GNR e dotá-los das condições e equipamento necessários ao cumprimento da sua função.
Vicente Ferreira da Silva, OBSR
A banalização da autoridade que está a acontecer debaixo dos nossos olhos, não é um assunto para ser tratado com leviandade ou brevidade. Deve ser objecto duma profunda reflexão e não deverá ser abandonado até estar corrigido.
Uma juíza e uma procuradora foram agredidas. É de estranhar que qual tenha acontecido? Ou será mais surpreendente que os titulares dos restantes órgãos de soberania ainda não tenham sido agredidos?
Começou por ser esporádico. Mas actualmente é usual. Uns mais do que outros, funcionários da autoridade tributária, fiscais da segurança social, professores, auxiliares, enfermeiros, médicos e até polícias são ou já foram agredidos. Recentemente assistiu-se ao caso dos bombeiros de Borba e agora o episódio do tribunal de Matosinhos.
O que está em questão é a banalização da autoridade do Estado, particularmente, e a falta de respeito pelos agentes públicos que daí advém. Ora, para que o respeito seja observado é imprescindível combater a impunidade. A todos os níveis e de toda e qualquer pessoa. Sem respeito não há autoridade. Sem autoridade não há sociedade. Como tal, a banalização da autoridade é muito pior, pois coloca em causa a ordem social. É, por isso, urgente reafirmar apoio aos agentes da PSP e da GNR e dotá-los das condições e do equipamento necessário ao cumprimento das suas funções. (continuar a ler)
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