A Caixa Geral de Depósitos é o banco público; o banco público é um banco que todos conhecem; como todos o conhecem muitos têm dinheiro lá porque confiam no Estado ou só para que ele não seja roubado por uma família supostamente ilustre ou utilizado para pagar uma reforma milionária a um banqueiro privado, beato e escrupuloso.
Hoje, porém, verifica-se que o banco público só faz dinheiro, abusando das comissões e fechando balcões que atiram gente para o desemprego. Estando cheio de dinheiro que não sabe multiplicar, o dito banco público inventa onde o gastar.
Por isso, anda a mudar as estacionárias, os logótipos e a despender rios de dinheiro para as pessoas saberem que existe um banco público, a que todos chamam Caixa. Caixa essa que está inscrita na memória coletiva desde 1876.
Um conselho de borla (coisa rara hoje em dia) para que os que mandam na instituição: atendam melhor os clientes, estejam nas terras das pessoas e falem com elas. Prefiram gente à informática. Como diz o povo não se deve “poupar na farinha e gastar no farelo”. Claro que a CGD tem de concorrer. Mas é no terreno e não a mudar o boneco da entrada.
Eduardo Oliveira e Silva, Ji
Sem comentários:
Enviar um comentário