Foi um verdadeiro mar de rosas que nos apresentaram neste Dia Mundial do Turismo, sem faltarem as grandes obras públicas financiadas com dinheiro europeu e a solução mágica para a falta de portugueses no país. Quem ouvisse o governo desmultiplicar-se em projetos e boas intenções, a abrir os cordões à bolsa como se tivessem desaparecido a dívida e o défice, que o têm aprisionado nos desejos para o amanhã, e a recessão, que já deprime a Alemanha, até nos acreditava um país rico, jovem e vibrante. (Joana Petiz, DN)
Claro que se falou no futuro aeroporto, mas nada foi decidido até ao momento, senão proibir que outros proíbam a sua construção e decidir a data em que se deve ter alguma coisa mais ou menos decidida - volta, Pedro Nuno, estás perdoado!
E enquanto se recordava os 50 anos de adiamentos que, só em estudos, já custaram mais de 70 milhões de euros aos portugueses, empurrava-se suavemente a escolha para o final de 2023, aconselhando-se aqueles que se movem na atividade turística a dar uma hipótese a infraestruturas alternativas, enquanto o novo aeroporto não vê a luz do dia. É que a obra, essa, ainda há de levar mais uns bons anos, se Nossa Senhora de Fátima ajudar a que não haja derrapanços ou ideias brilhantes sobre localizações inovadoras que em meio século de estudos ninguém tinha vislumbrado.
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