Ficamos com a sensação de que o primeiro-ministro e o ministro dos Negócios Estrangeiros gostam de ficar a meio da ponte. Por um lado, reconhecem a existência da ameaça russa e a necessidade de nos adaptarmos à guerra híbrida e aos temas da cibersegurança, em linha com o novo conceito estratégico da NATO. Por outro, fazem de conta que o parágrafo 13 deste documento nunca existiu. E o que nos diz esse parágrafo? Que "as ambições expressas e a política coerciva da República Popular da China desafiam os nossos interesses, segurança e valores". E também que Pequim "continua a usar a sua alavancagem económica para criar dependências estratégicas", subvertendo uma "ordem internacional baseada em regras".
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