Acrise global que estamos a viver está a provocar profundas alterações na nossa sociedade e economia. Muitos think tanks têm vindo a fazer uma profunda reflexão à volta das respostas que num contexto de crescente incerteza e complexidade pode e deve haver para o futuro. Num tempo de mudança, em que só sobrevive quem é capaz de antecipar as expectativas do mercado e de gerir em rede, numa lógica de competitividade aberta, as pessoas lançam a questão e perguntam-se se cabe de facto ao Estado o papel de intervenção ativa na preparação do futuro ou se pelo contrário não caberá à sociedade civil a tarefa de reinvenção de um novo modelo de criação coletiva de valor centrado na participação e criatividade individual. Num mundo de incertezas, mais do que nunca se torna decisivo saber apostar numa nova relação entre o Estado e a sociedade, de forma a encontrar novas respostas para um tempo cada vez mais complexo.
Sem comentários:
Enviar um comentário