Querem mesmo ‒ mesmo ‒ tentar passar o país por parvo, à conta de interregnos eleitorais, licenças de maternidade e afins, como se fossemos todos estúpidos? E o sr. Presidente da República quer mesmo ‒ mesmo ‒ secundar isto? Emprestar a sua autoridade a uma mentira tão descarada? Palavra? Muito bem. O problema é que já ninguém acredita. (Sebastião Bugalho,CNN)
Querem mesmo ‒ mesmo ‒ dizer-me que o senhor não sabia de nada e tão-pouco se lembrou de o dizer ao seu ministro? Que meio milhão de euros passou diante dos guardiões do erário público sem que dessem por isso? A sério? Querem mesmo ‒ mesmo ‒ dizer-me que quando João Leão nega que ele e Miguel Cruz soubessem da indemnização, não está a deixar um dos seus secretários de Estado, por acaso ainda em funções, de fora dos “surpreendidos”? Querem mesmo ‒ mesmo ‒ dizer-me que o governo respondeu oficialmente a um jornal sobre a indemnização milionária da TAP e que nenhum destes senhores leu o clipping sobre uma empresa que tutelam? Não há assessores, WhatsApp ou, eventualmente, noção? Querem mesmo ‒ mesmo ‒ tentar passar o país por parvo, à conta de interregnos eleitorais, licenças de maternidade e afins, como se fossemos todos estúpidos?
1 comentário:
Não só sabiam como adoram. Quanto mais altos forem os valores em causa num escalão mais baixo, mais altos têm que ser os valores nos escalóes superiores.Trata-se de justiça social na empresa.
Se essas sobtilezas perfeitamente legais funcionam, mesmo que subrepticiamente, com uma simples funcionária e com uma quantia de meio milhão, estamos perante um precedente que cobre repetições, permite todas as saídas de funções de quem está ainda mais acima na cadeia de alimentar na empresa, com tudo o mais nas devidas proporções.
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