sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

A Frase (4)

"O PS está a viver uma má compreensão da ética republicana"  (António Barreto,DN)

António Barreto foi uma figura com forte militância política, até chegou a ser deputado e ministro, mas hoje é o olhar do sociólogo que torna António Barreto uma figura entre as mais escutadas em Portugal. E a forma como fustiga os políticos, sobretudo os do governo, pelas recentes polémicas no Executivo, é duríssima. Mas não poupa a oposição. 

 (Podem ler aqui o pensamento de AB sobre o panorama actual que vivemos no país e internacionalnente)

(Dois excertos da entrevista a António Barreto, por Leonídio Paulo Ferreira e Pedro Cruz na TSF
  • [ Hoje] Há mais verdades, há mais acertos, mais rigores, mais disponível, mas ao mesmo tempo mais manipulação de números, seja em benefício próprio ou não. Estamos cercados de imaginações, crenças, invenções, todas reforçadas com a ideia de que é estatística. Se seguirem uma semana de notícias na televisão, as notícias todas, nos quatro canais, o essencial das televisões está construído para dizer o que as autoridades querem que se diga. Isto não é uma via de falsidade, mas é uma via de manipulação.
  • Estamos a viver com a guerra, mas todos os dias são dados passos, se são no bom ou no mau sentido, não sabemos. Sabemos que a Ucrânia é um país médio, mas tem alguns dos armamentos mais sofisticados do mundo e está a conseguir travar aquilo que ainda há pouco tempo era um dos primeiros exércitos do mundo. Estão a utilizar tecnologia que ninguém conhece.

2 comentários:

Anónimo disse...

"...Não elegemos o PR para vigiar ou fiscalizar. Para isso há o Parlamento, o Tribunal Constitucional, a Justiça em geral, o Provedor de Justiça, o Ministério Público, o Tribunal de Contas, até as polícias. Sem falar na oposição. E sem esquecer um dos mais importantes, a imprensa livre....". ... todos dependentes, em noemações e verbas, do PM.

Anónimo disse...

"... Mas é verdade, no entanto, que os nossos constituintes nunca quiseram optar por métodos mais claros e mais eficientes, como, por exemplo, a segunda câmara...".

Os constituintes, com uma maioria composta por activos comunistas, sabiam muito bem o que faziam. Tiveram o poder para escrever e aprovar o texto. Mantêem o texto e o poder. Que se lixe o nome.
"A rose is a rose by any other name".