Tu que passas e levantas contra mim teu braço, antes de fazer-me mal, olha bem.
Eu sou o calor do teu lar nas noites frias de inverno. Eu sou a viga que suporta o teto de tua casa, a tábua de tua mesa, a cama em que descansas.
Sou o cabo de tuas ferramentas, a porta de tua casa.
Quando nasces, tenho a madeira para o teu berço; quando morres, em forma de ataúde ainda te acompanho para o seio da terra. Sou o pão da bondade e a flor de beleza. Se me amas como mereço, defende-me contra os insensatos.
(Da tradição Popular - Foi publicada na edição de setembro de 2016 de “O Teosofista”)
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