A desesperança começa a ser transversal às diferentes gerações, à medida queo custo de vida aumenta e as cidades parecem cada vez mais desajustadas à triste realidade salarial do país. (Diana Ramos, JNegócios)
“Nos olhos dos esfaimados cresce a ira. Na alma do povo, as vinhas da ira crescem e espraiam-se pesadamente, pesadamente amadurecendo para a vindima.” O retrato é de Steinbeck, a década a de 30 do século passado, mas a desesperança é próxima daquela que muitos dos que desceram a Avenida Almirante Reis, em Lisboa, sentem no pulsar dos seus dias.
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