Sem qualquer tipo de migração laboral orientada para a União Europeia, não conseguiremos estar à altura das elevadas ambições das transições ecológica e digital. (Margaritis Schinas,ECO)
Há falta de soldadores na Estónia. Não há engenheiros suficientes nos Países Baixos. Há escassez de trabalhadores da construção civil em Portugal. Em toda a UE, os empregadores enfrentam uma grande e persistente escassez de competências e de mão de obra.
Esta situação só poderá piorar. Se agirmos de forma estratégica, a transição ecológica da Europa criará entre 1 e 2,5 milhões de novos postos de trabalho até 2030. Por seu lado, a transição digital aumentará a procura tanto de especialistas em informática como de pessoas com competências digitais básicas na UE. Trata-se de boas notícias que confirmam o êxito da nossa estratégia industrial. No entanto, estes esforços serão entravados se as empresas que impulsionam este renascimento económico não conseguirem encontrar pessoal. (...)
Em termos realistas, sem qualquer tipo de migração laboral orientada para a UE, não conseguiremos estar à altura das elevadas ambições das transições ecológica e digital. Nem conseguiremos algo tão simples como ter pessoal suficiente para os nossos lares de terceira idade.
Neste domínio, a UE tem muito a ganhar e tudo a perder.
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