Duas mensagens muito importantes:
1 – O povo disse que queria um governo de direita. O resultado mais relevante foi a grande vitória da direita, uma das maiores em eleições democráticas e concretizada com uma das maiores votações de sempre. A direita elegeu 60% dos representantes e ganhou mais de 900 mil votos face a 2022, o que representa uma mudança muito significativa num país que é apresentado como sendo sociologicamente de esquerda, por influência do 25 de Abril e da muita propaganda que lhe está associado. (...)
2 – As pessoas querem mudar a sua vida para melhor e estão fartas do paternalismo da esquerda socialista. Os portugueses querem um governo que deixe as ideias de esquerda que governaram nos últimos 30 anos e que nos condenaram ao empobrecimento relativo, e este afastar da esquerda do governo é uma oportunidade para mudar Portugal para melhor.Durante anos, os portugueses suportaram uma esquerda que pretendeu conciliar a imposição de alterações radicais aos costumes com o imobilismo dos que estão na idade de nada querer mudar (chamando-lhe “estabilidade”) e que, muitas vezes, parece que nem com o futuro dos filhos estão preocupados. A demonstrá-lo está o reduzido número de votos que o PS recebeu dos jovens (10% do total, menos ainda do que o PCP), sinal de um partido envelhecido, com uma juventude socialista sem ideias e mais inócua do que a sua congénere comunista.(...)
Apesar do aumento da taxa de participação eleitoral em 750 mil votantes, só o PS perdeu quase meio milhão de votos. A esquerda radical ganhou um deputado, mas também a concorrência de um PS muito mais radicalizado, liderado por quem se julga um predestinado. No total, toda a esquerda socialista teve uma enorme derrota e perdeu algumas centenas de milhar de eleitores, ficando apenas com 39% dos votos e dos representantes eleitos. (...)
Apesar do aumento da taxa de participação eleitoral em 750 mil votantes, só o PS perdeu quase meio milhão de votos. A esquerda radical ganhou um deputado, mas também a concorrência de um PS muito mais radicalizado, liderado por quem se julga um predestinado. No total, toda a esquerda socialista teve uma enorme derrota e perdeu algumas centenas de milhar de eleitores, ficando apenas com 39% dos votos e dos representantes eleitos. (...)
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