Tal como Londres, Paris ou Estocolmo, também Lisboa tem os seus bairros periféricos, com populações oriundas de fora da Europa, geralmente empregadas nos serviços urbanos. Também nesses bairros, há gangs. (...) Em França, as periferias urbanas já incluem os “territórios perdidos da república”, onde a única autoridade é a do passador de droga (...). Segundo a nossa classe política, nada. Lisboa não é Paris. Fica no “país mais seguro do mundo”, no “oásis” do costume. Como se Lisboa estivesse encalhada no tempo do “Pátio das Cantigas”, com cravos à janela e varinas atrevidas.
sexta-feira, 25 de outubro de 2024
A Frase (266)
A primeira vítima dos gangs é sempre a população dos bairros onde os gangs prevalecem. A polícia não é a solução, mas sem a polícia não há soluções. Não podemos eliminar todas as carências das periferias num instante. Mas podemos garantir aos seus moradores a ordem que lhes permita aproveitar as oportunidades e, pelo seu próprio esforço, tornarem-se donos das suas vidas e aumentarem o seu conforto e satisfação. Foi dessa segurança que vieram à procura aqueles que abandonaram países sem o mais precioso dos patrimónios — um Estado de direito. É esse património que temos de partilhar com eles. Por eles, e por nós. (Rui Ramos, OBSR)
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