Da parte do Chega, uma postura aparentemente mais responsável – menos errática e mais confiável – e pragmática para aprovar matérias concretas com ganhos de causa aceitáveis.
Da parte do governo AD, a promessa de negociar com todos os partidos, incluindo o Chega, ganhou efetividade com a clarificação de que o ‘não é não’ prometido por Luís Montenegro em campanha eleitoral se refere apenas a acordos de governo ou parlamentares com esse partido, mas deixando a porta aberta para acordos temáticos, como tenho defendido. Os resultados concretos referidos a seguir demonstram que tem havido pragmatismo naabordagem.
Da parte do PS, não me parece ser uma boa estratégia da atual liderança do PS acusar o governo de ter o Chega como parceiro preferencial e se “encostar à agenda” desse partido na imigração e nacionalidade. Isso poderá prejudicar a busca de entendimentos nos temas que considera críticos – como a saúde, que analiso mais abaixo –, aproveitando a abertura negocial demonstrada pelo governo para recuperar protagonismo e se reaproximar da liderança efetiva da oposição.
Se o Chega e o governo revelam agora mais pragmatismo para alcançar entendimentos temáticos, é bom que o PS siga o exemplo se não quiser ficar para trás e perder ainda mais base eleitoral.
(Óscar Afonso, ECO)
Os socialistas desnorteados - Afinal o que quer este PS? A mim parece-me que quer seguir o exemplo dos seus camaradas franceses. Bruno Bobone, OBSR)
Foi verdadeiramente surpreendente assistir ao desnorte total do Partido Socialista nesta última semana.
Depois de ter passado por um processo de destruição de uma maioria absoluta que lhe dava uma folgada aceitação junto do eleitorado português, os socialistas têm vindo a percorrer, numa louca correria, qual bicicleta desgovernada por uma ladeira, um caminho desnorteado, sem qualquer visão de estratégia e aumentando o seu nível de perda de uma forma muito acentuada.
Será que José Luís Carneiro afinal não é moderado, é intolerante e ideológico, ou será que são as estruturas do partido socialista que apesar de terem aceite José Luís Carneiro continuam a acreditar que seria a política de Pedro Nuno Santos que deveria continuar?
Depois de ter passado por um processo de destruição de uma maioria absoluta que lhe dava uma folgada aceitação junto do eleitorado português, os socialistas têm vindo a percorrer, numa louca correria, qual bicicleta desgovernada por uma ladeira, um caminho desnorteado, sem qualquer visão de estratégia e aumentando o seu nível de perda de uma forma muito acentuada.
Será que José Luís Carneiro afinal não é moderado, é intolerante e ideológico, ou será que são as estruturas do partido socialista que apesar de terem aceite José Luís Carneiro continuam a acreditar que seria a política de Pedro Nuno Santos que deveria continuar?

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