Em geral os comentadores políticos lusitanos continuam a promover os políticos mais incompetentes e mais à esquerda, mas mais sorridentes. (...) Regra geral promoveram também sempre um cada vez maior e mais despesista Estado, com os correspondentes impostos cada vez mais altos e consequentes baixos salários e alta emigração dos mais qualificados. Nunca há inversão da marcha de sempre que nos trouxe até aqui. Há um expresso do pensamento difundido para o público sempre com o mesmo destino. Não discutem nem exploram novos caminhos. (Pedro Caetano, OBSR)
A ausência de contraditório na imprensa portuguesa sufoca mais e é mais assustadora do que quando rolamos dentro de uma onda nas Azenhas do Mar por mais alguns segundos do que estávamos a contar. É asfixiante do pensamento a falta de ar na maioria dos comentadores lusos. Sem ar nem frescura não podemos ser criativos nem resolver problemas eficientemente. Intelectualmente definhamos, caímos em rotinas improdutivas inquestionadas e nada criativas. Tais comentadores contagiam a sociedade com a sua mediocridade e falta de originalidade. Pior ainda, fecham o debate na sociedade insultando em conjunto e caindo em cima de quem ousar pensar diferente ou propuser soluções alternativas. Imobilizam a sociedade mentalmente impedindo soluções inovadoras eficazes para os problemas da sociedade portuguesa. (Continuar a ler)
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