quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Saiba Como Vai Este País

Não houve tempo em que Portugal mais precisasse de Marcelo Rebelo de Sousa no seu melhor. Sem açúcar nem afetos, com ponderação e sabedoria, guiando os minoritários do poder e os minoritários da oposição para consensos que, respeitando os pontos principais da vontade de mudança expressa nas últimas Legislativas (menos impostos, melhores cuidados de saúde e crescimento económico que trave a emigração), possam vir a ser traduzidos na aprovação do Orçamento do Estado para 2025.

O tempo é de Marcelo, que tem neste (e no próximo) processo orçamental a melhor oportunidade para deixar uma boa última impressão da sua década na Presidência da República. Não é por acaso que há poucas semanas, num restaurante lisboeta de nome evolucionista, pouco distante do Palácio de Belém, um antigo primeiro-ministro debatia, num almoço com um ex-ministro, a impossibilidade constitucional de dissolver a Assembleia da República no último semestre do mandato de Marcelo, e nos primeiros seis meses após a eleição de um sucessor que poderia até estar sentado àquela mesa.   (Leonardo Ralha, DN)

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