Os jovens obrigados a uma adolescência prolongada e privados de participar na tomada de decisões sociais tornam-se cada vez mais instáveis.
A fim de dominar a constante mudança precisamos, consequentemente de um esclarecimento de importantes objectivos sociais a longo prazo e uma democratização da maneira de os conseguir.
Chegou o momento de proceder a uma nova avaliação dos rumos de mudança, a uma nova avaliação feita pelo povo e não pelos políticos, ou pelos sociólogos, ou pelo clero, ou pelas "elites" revolucionárias, ou pelos técnicos, ou pelos directores de universidades. Precisamos, literalmente, de apresentar ao povo uma pergunta que quase nunca foi feita:"Que género de mundo desejam daqui a dez, vinte ou trinta anos?" Precisamos, em suma, de submeter o futuro a um plebiscito contínuo.
É o momento para a formação,em cada uma das nações de tecnologia avançada, de um movimento de autocrítica total, de exame de consciência público destinado a alargar e definir os objectivos do "progresso", tanto em termos sociais como meramente económica.No limiar de um novo estádio de desenvolvimento, corremos às cegas para o futuro. Mas para onde queremos Ir?
Utopia ? Talvez...
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