Eis a imagem de Frei Martinho, que, em 1542, fundou o Convento, acolhendo-nos à entrada e a impor silêncio, recolhimento e fé.
Há ainda, a capelinha-mor, onde um Cristo em madeira, uma Nossa Senhora da Romã e dois óleos de autores desconhecidos nos chamam em vão.
E o jardinzinho de S. Pedro de Alcântara, onde o buxo reza há trezentos anos uma oração que já deve ter chegado lá acima; e a Fonte Samaritana, a escorrer frescura pela bica (santa, três vezes santa da sede que matou..) e a capelinha da senhora da Piedade.
E a maior graça do Convento que é a desordem harmoniosa das suas celas, a simplicidade das suas ruas estreitas.
Por tudo isto perpassa a memória dos fradinhos que descobriram a Arrábida, lugar de oração, ante-câmara do Céu.
Fonte: Cidade do Rio Azul, 1970
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