Os casos sucedem-se; apoiantes de Sócrates apresentam-no como Cristo; Dias Loureiro é cristíssimo; Armando Vara é injustiçado; Oliveira e Costa, um desgraçado. E, claro, todos são inocentes até prova em contrário; e até haver prova todos são vítimas. No fim, no meio da confusão instalada, todos acabam absolvidos ( Caso raro?!).
Portugal não tem, afinal, um corrupto que se veja!
O pais encolhe os ombros e já não distingue honesto de vigarista, homem honrado de videirinho.
Paga assim o justo pelo pecador, safa-se o pecador por justo.
A máxima latina dura lex, sed lex ( a lei é dura mas é lei) ... já era - a lei não é dura para todos, nem clara, nem a maior parte das vezes lei.
Fonte: HM, Expresso
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