(Na década de 2000 as expectativas luminosas foram-se transformando, progressivamente, em frustrações sombrias: em vez de aproximação ao rendimento europeu, afastamento; impacto devastador na economia das políticas neoliberais europeias de controlo do défice; perda de direitos sociais, da segurança social à saúde, dos direitos laborais (particularmente flagrante) à educação.) «Resultado: somos um dos países da Europa com mais desigualdades sociais e maior risco de pobreza, com os maiores índices de atipicidade e precariedade das relações laborais medida por critérios objectivos (o número de trabalhadores com contratos a termo, de trabalhadores autónomos, de trabalhadores pobres).»
Boaventura Sousa Santos,Visão
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