Bruxelas exige uma redução média anual até 2013 acima de um ponto percentual.
Enquanto isto, Sócrates do alto da sua magnificência afirma ao New York Times que resolve o défice em 3 anos, e diz " não precisamos de nada de Bruxelas".
Segundo a opinião da Graça Franco, RR o pior é que a contracção, este ano, ficar-se-á abaixo do recomendado e para essa redução 60% - ou seja, praticamente mil milhões (o dobro do que Teixeira dos Santos tinha anunciado aos jornalistas!) – resultarão de receitas extraordinárias, como deixa agora claro a Unidade Técnica de Apoio Orçamental. Isto, que significa? Que boa parte da redução será aparente, sem nenhum efeito sustentável.
Mas há pior. A mesma unidade técnica independente apurou junto do Governo que os gastos com empresas públicas vão continuar, como já se suspeitava, em roda livre: com as indemnizações compensatórias a aumentar 12%, passando os 500 milhões; os empréstimos previstos a quintuplicarem aproximando-se dos mil milhões e os aumentos de capitais a dispararem para mais de 1.500 milhões.
A Ilusão de Sócrates custar-nos-à uma grande desilusão ?!
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