O Governo tem algumas dúvidas que são objecto de parecer pedido ao CCPGR. Se o parecer for positivo em relação às questões em dúvida, o Governo vai ponderar anular os contratos de compra, mas se isto se concretizar outra polémica se abrirá.
' Desistir da capacidade submarina não faz sentido, porque temos uma área de mar equivalente a toda a Europa cuja segurança tem de ser garantida. Se não formos nós serão outros', diz uma fonte da Marinha. ' E desistir apenas de um submarino é a mesma coisa que não ter nenhum'.
Mas, a anulação dos contratos pode ter outras implicações, como chegou a ser sugerido por um dos administradores da Ferrostaal, a empresa que negociou as contrapartidas no âmbito do consórcio alemão - ' a profunda preocupação' manifestada pela Volkswagen (que tem uma ligação à Ferrostaal) que como sabemos é dona da Autoeuropa.
O ministro Santos Silva diz ao Expresso não ter razão para por em causa a boa fé das partes com quem realiza contactos, mas, digo eu, nunca fiando.
Também o SOL online refere que em declarações à agência Lusa, o antigo chefe de Estado Maior da Armada (CEMA), cujo mandato (entre 1997 e 2002) coincidiu com o lançamento do processo de renovação da capacidade submarina, antevê consequências económicas para o país caso se verifique uma «não concretização de um contrato assumido pelo Estado português», devido à participação de 30 por cento da Volkswagen na Man Ferrostaal, uma das empresas do consórcio alemão vencedor do concurso, o German Submarine Consortium (GSC).
Para Vieira Matias, Portugal pagaria «amargamente uma negação do contrato, com certeza até com o fechamento de grandes empresas de capital alemão», apontando a fábrica da Autoeuropa, em Palmela, como exemplo.
São luvas, são imbróglios , São mentiras, são suspeitas .... Isto É Que Está Um País !
Sem comentários:
Enviar um comentário