quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Alterações Climáticas - Não São Utopia


Em seis semanas terão morrido 17 533 pessoas devido a fenómenos extremos como a onda de
calor na Rússia, as cheias na Europa Central e de Leste, no Paquistão, Índia e China. São "manifestações das alterações climáticas", dizem alguns especialistas. 2010 foi, até agora, o ano em que o planeta esteve mais quente. Onda de calor russa só é comparável à de 2003. Em Portugal, temperaturas elevadas já mataram mil pessoas este ano.

Estes são acontecimentos que se reproduzem e intensificam num clima perturbado pela poluição de gases com efeito de estufa, declarou à AFP Jean-Pascal Van Ypersele. "Os acontecimentos extremos são uma das maneiras pelas quais as mudanças climáticas se tornam dramaticamente perceptíveis", acrescentou o vice-presidente do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC).

Há já uma grande manifestação das alterações climáticas. O clima define-se através de observações meteorológicas de 30 anos. E o que se tem observado é uma maior frequência e intensidade de fenómenos extremos, afirmou ao DN Filipe Duarte Santos, professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Fonte: Patrícia Viegas,DN

Mas pelos vistos é mais conveniente e cómodo para alguns fazer de conta que estas alterações não passam de exageros de maníacos. Quando acordarem pode ser tarde de mais. As interferências humanas nos ecossistemas podem chegar a um ponto que se tornem irreversíveis destabilizando o equilíbrio natural de forma irrecuperável.

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