Não sei se é da época mas a notícia tem pouca margem para ser apenas uma simples notícia de Verão! Trata-se do péssimo sinal que dá a publicitada intenção do Governo em encetar uma política tendente a diminuir o património classificado.
Em teoria, a tendência e o objectivo de qualquer povo ou país, será o da ampliação progressiva do seu próprio património e, sobretudo, do património classificado, ou seja, do património validado como valor e como factor de enriquecimento
Este é o procedimento que existe em todos os países com um mínimo de conhecimento e consideração pela sua história e, portanto, pela sua memória e, também, um mínimo de organização para que a sua vida não se esgote num dia a dia sem um antes nem um depois!
É que se a intenção dos gestores dos nossos bens patrimoniais, classificados ou não classificados - que vão muito para além de casas, cidades e sítios - é poupar, porque o tempo é de crise, é bem natural que, com remédios destes, a própria crise acabe mesmo por não nos poupar. É que há sinais que só o facto de serem dados… são mau sinal! E, este, é um deles. Veremos.
Fonte: Manuel Correia,JN
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