A proverbial determinação política do primeiro-ministro Sócrates é, contudo, igual à do estoira-vergas que arruína a família.
E na comparação não está em causa que o Ferrari seja um bom carro ou que as novas tecnologias e as energias alternativas são o futuro.
O problema está na mitomania, no que se esconde.
Os economistas portugueses dividiram-se há um ano e meio em manifestos.
Uns diziam que Portugal tinha um grave problema de endividamento público; os outros clamavam pelas grandes obras públicas. Os primeiros – Medina Carreira, Eduardo Catroga, Daniel Bessa – viram-se condenados por quem governa.
Ao topo da segunda lista, os ‘31’, Sócrates foi buscar um ministro das Obras Públicas, António Mendonça, que se revelou provocador incontido com o TGV.
O que se anuncia, no governo que se segue, é mais do mesmo. Por exemplo, Luís Nazaré, outro dos ‘31’ estoira-vergas do endividamento público.
Não há sinal de paragem no assalto, com impostos, ao que os portugueses ganham a trabalhar.
Fonte: João Vaz, CM
Nota: Onde consta mitomania a palavra certa devia ser mintomania .
Nota: Onde consta mitomania a palavra certa devia ser mintomania .
Sem comentários:
Enviar um comentário