A agência de notação financeira Standard & Poor¿s (S&P) colocou a dívida portuguesa sob observação negativa, o que deixa antever um provável corte de rating nos próximos três meses.
A S&P, que atribui à dívida soberana de longo prazo uma classificação de «A-» e de «A-2» à dívida de curto prazo, admite que poderá cortar as notas, tendo em conta «o risco de Portugal recorrer ao fundo de estabilização europeu e as consequências que tal recurso poderá ter na posição de credores privados face a credores oficiais, depois de 2013»
E acrescenta que, se Portugal não recorrer à ajuda externa nos próximos três meses devido a uma execução orçamental melhor que o previsto ou à aplicação de reformas estruturais que favoreçam o crescimento, «veremos a probabilidade de Portugal precisar de ajuda externa como reduzida». E como tal, podemos reafirmar os ratings de «A-» e «A-2».
Mas , como sempre José Sócrates negou hoje a existência de pressões internacionais para que Portugal peça ajuda ao FMI e à União Europeia. "Isso não existe, isso não é verdade”, os juros "são elevados", mas frisou que "não há nenhuma razão para esses níveis".
Sem comentários:
Enviar um comentário