O funcionário mantém uma boa relação com os alunos? Fala de forma clara e calma? Faz cumprir as regras? Estas são algumas das perguntas de uma ficha de "avaliação do pessoal não docente" distribuída aos alunos a partir do 6.º ano da EB 2,3/Secundária da Bela Vista, em Setúbal. Uma por cada auxiliar. Os professores receberam outra parecida com o mesmo objectivo. Uma avaliação que, garantem os sindicatos, está a ser aplicada noutras escolas do País.
Contactado pelo DN, o jurista Eduardo Nogueira Pinto esclarece que "a lei não vai ao detalhe de dizer que elementos é que o avaliador pode recolher para formar a sua opinião, mas prevê a hetero-avaliação". Ou seja, a "recolha de feedback dos utilizadores", que neste caso são alunos, pais, professores.
Será que é extensível a todos os funcionários públicos ? Os utentes de cada serviço terão de preencher fichas para avaliar os prestadores de serviços? Vá lá, tornem lá o sistema mais complicado. Burocratizem só mais um pouco. Empatem mais tempo com papelada, não, não tem importância os gastos em papelada, a competência, e isenção, e... por aí fora ...
Sem comentários:
Enviar um comentário