Neste fim de ano, sobre a superfície do nosso planeta, vivem cerca de 6934 milhões de seres humanos. É mais do dobro da população que existia há apenas 50 anos.
Ao longo do ano 2011 a população mundial ultrapassará os 7000 milhões de pessoas. Segundo as previsões das Nações Unidas, a meio deste século será atingido o tecto dos 9000 milhões de habitantes.
São apenas números mas colocam o nosso planeta à beira do colapso. No entanto, cada vez mais pessoas referem que os problemas que enfrentamos não são derivados da sobre população mas sim de um desperdício de recursos naturais que são limitados.
Um relatório da DSW, apresentado em Hannover, indicou que esta semana a cada segundo nascem 2,6 bebés e destacou que 82% da população vive em países em vias de desenvolvimento.
Segundo este mesmo relatório é no continente africano que o crescimento ocorre a maior ritmo. Espera-se que a população africana atinja os 2000 milhões de habitantes em 2050, o dobro da população que existe actualmente. “A maioria dos países africanos não produz o suficiente para os seus habitantes. A pobreza na África subsariana seria reduzida para um quinto se pudesse ser evitada a gravidez indesejada.”
No entanto, também é referido que o ritmo de crescimento da população mundial tem caído cerca de 40% desde os anos 70. Na Europa, por exemplo, cada mulher tem em média apenas 2,1 filhos e em Espanha 1,4 filhos.
Segundo a Associação da População da América, a taxa de crescimento está diminuindo rapidamente. “Acredita-se que vai atingir o tecto dos 9.000 milhões de pessoas, mas esta estabilização não vem do planeamento familiar mas da redução da pobreza. Quando se viver melhor em África, terão menos filhos ", diz o demografo Julio Pérez Díaz.
Juan Carlos del Olmo, secretário-geral do WWF Espanha, recorda que à taxa actual de consumo são necessários dois planetas e meio: "A verdadeira bomba neste planeta é a combinação entre uma população muito alta, com um consumo desenfreado. Se todos os seres humanos desperdiçassem recursos como aqui, rebentava. "
Fonte: www.elmundo.es, via Naturalink
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