O Parque Natural da Arrábida apresenta um dos últimos vestígios de vegetação mediterrânica melhor preservada na Europa. Contudo, parte da área deste Parque encontra-se sujeita aos impactos da exploração de pedreiras, pelo que se torna particularmente urgente e relevante implementar programas de restauro das áreas degradadas, não só para minimização desses impactos como para a sua reintegração paisagística e, sobretudo, ecológica.
Alguns desses programas estão em 'marcha' e pode considerar-se que o enquadramento ecológico da pedreira revegetada é melhor do que pode sugerir a mera percepção paisagística. Contudo, há ainda discrepâncias relativamente ao ecossistema “natural” envolvente (por exemplo a excessiva densidade de pinheiro-de-Alepo), que poderão comprometer a pretendida evolução da vegetação. Para evitar que tal aconteça têm sido estudadas estratégias alternativas para a introdução de plantas e/ou para maneio posterior da vegetação estabelecida (e.g. desbaste selectivo de pinheiros), além de se realçar a importância da monitorização periódica, no sentido de detectar atempadamente os desvios na trajectória pretendida e implementar acções que re-orientem o desenvolvimento da comunidade vegetal. (Fonte:Graça Oliveira,Naturlink)
É preciso conservar o ambiente e recupera-lo das interferências do homem nos ecossistemas. Não podemos esquecer que são as plantas que permitem que possamos dispor de oxigénio sem o qual nenhum animal pode viver, ao mesmo tempo, absorvem CO2.
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