Quanto a Portugal a questão central é saber como pode manter o seu crescimento a um nível razoável. Certamente que isto implica concordar com reformas que tornem o país mais competitivo. Mas, se Portugal sente que o serviço de dívida se vai tornar impossível de cumprir - atenção que não estou a dizer que isso irá acontecer pois creio que o vosso país tem uma hipótese séria de sair desta crise sem uma bancarrota...
Se sentir que o fardo é demasiado pesado e que exigirá sacrificar seriamente o crescimento, então, talvez, seja preferível negociar a dívida actual antes de qualquer acordo.- afirma Rajan ao Expresso
[ Neste momento só Sócrates e Teixeira dos Santos conhecem o verdadeiro estado do país, só eles poderão avaliar se é ou não possível cumprir o serviço da dívida, logo são os únicos responsáveis pelas decisões que estão à beira de serem tomadas e só eles sabem se é possível o cumprimento]
Raghuram Rajan foi dos poucos de "dentro" que alertou que um grande terramoto estava a caminho.Os donos do mundo financeiro, nessa altura acharam-no tonto.
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