A Câmara do Seixal, uma das sete autarquias do país onde o endividamento mais tem crescido, gasta todos os meses 370 mil euros (4,4 milhões por ano) com as rendas de dois edifícios.
Alfredo Monteiro, o presidente da autarquia, de maioria comunista, admitiu ao PÚBLICO que o momento é difícil, mas garantiu que a câmara não só tem assegurado os seus compromissos como está em condições de o fazer no futuro. As rendas pagas, afirmou, consomem cerca de oito por cento do orçamento camarário.
Argumentos contrários esgrime a oposição, segundo a qual os dois edifícios têm sido um dos factores que mais pesam nas contas da autarquia.
Se a câmara não comprar nenhum dos imóveis cuja construção custou cerca de 47 milhões à Assimec, o valor das rendas pagas só nos 20 anos iniciais dos contratos rondará os 88,8 milhões de euros, sem contar com as actualizações previstas na lei.
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