Vários estudos têm concluído que as pessoas religiosas tendem a ser mais felizes do que as pessoas não religiosas.
No entanto Diener, da Universidade de Illinois (EUA), defende que "As circunstâncias predizem a religiosidade.
"Circunstâncias difíceis induzem as pessoas a tornarem-se mais religiosas. Nas sociedades religiosas e em circunstâncias difíceis, as pessoas religiosas são mais felizes do que as pessoas não religiosas."
Por outro, em sociedades não religiosas ou em sociedades onde as necessidades básicas das pessoas são atendidas, não foi identificada diferença entre o nível de felicidade entre os dois grupos.
Numa sociedade marcada pela insegurança e pelo stress, as pessoas religiosas são mais felizes do que os ateus.
Em sociedades mais prósperas, contudo, o número de pessoas que se declara religiosa diminui e tanto os religiosos quanto os ateus apresentam índices semelhantes de felicidade - esta é a primeira pesquisa a analisar a relação entre religião e felicidade em escala global.
Os cientistas usaram uma uma amostra realizada em mais de 150 países, que incluiu questões sobre religião, qualidade de vida, satisfação com a vida, respeito, assistência social e emoções positivas e negativas.
As pessoas religiosas que vivem em sociedades religiosas são mais propensas a sentirem-se respeitadas, receberem mais apoio social e experimentam mais emoções positivas e menos emoções negativas do que as pessoas não religiosas dessas mesmas sociedades.
Nas sociedades seculares, que são em geral as mais ricas e que têm melhor assistência social, a religiosidade não parece ter impacto sobre os níveis de felicidade. Na verdade, as pessoas religiosas dessas sociedades relatam ter mais emoções negativas.
Em temos globais, 68% das pessoas pesquisadas afirmaram ser religiosas.
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