... A naturalidade com que a Alemanha – a quem a Europa perdoou a dívida da Segunda Guerra – acorda agora todos os monstros possíveis sem tremer. Ontem, a resposta do ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos, foi uma amostra do que poderá começar a ocorrer em larga escala. “Quem põe um povo perante o dilema de escolher entre a assistência económica e a dignidade nacional está a esquecer algumas lições básicas da História”, disse Venizelos, que nasceu 12 anos depois do fim da Segunda Guerra, quando a Grécia esteve sob ocupação da Alemanha nazi.
A degenerescência europeia atingiu o seu ponto de não retorno. Atravessou-se uma espécie de Rubicão para a ideia de Europa unida: a ideia original da União Europeia capotou e a partir daqui tudo é possível.
Fonte: Ana Sá Lopes, J.i
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