Então não é que “descobrirem” uma carta anónima nos, cada vez mais surpreendentes, cacifos do grupo parlamentar socialista contendo uma declaração de voto de um juiz conselheiro do Tribunal de Contas (TC).
No entanto sabe-se agora que a EP (com o conhecimento de Paulo Campos?) fez acordos paralelos com as concessionárias privadas em que garantia o pagamento da diferença face às propostas que tinham sido anteriormente chumbadas pelo TC.
Estes factos são incomparavelmente mais graves do que a declaração de voto do juiz conselheiro Ernesto Cunha a atacar (de forma incongruente, refira-se) a auditoria do TC.
A manobra dos socialistas com a revelação da opinião de Cunha tenta criar um facto político para esconder o óbvio: o governo de Sócrates enganou um tribunal para conseguir assinar contratos de 10 mil milhões para concessões rodoviárias, muitas delas desnecessárias. (ler aqui)
Todos os dias nos deparamos com mais uma das trafulhices do Governo de Sócrates - já quase não nos causa surpresa alguma. Outra coisa são os 'novos' dirigentes que parecerem empenhados em seguir esta escola de esquemas e tentam branquear o descalabro do anterior Governo. Uma pergunta se impõe - É este o caminho que Seguro pretende seguir? Ou será que não têm coragem para enfrentar os ditos manobradores? - Se é isso então está feito - quem poderá acreditar em alguém como putativo candidato a um próximo Governo se nem os 'seus' consegue controlar?
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