Fundo propôs um programa de 100 mil milhões a cinco anos. Bruxelas recusou.
Esta possibilidade foi discutida pela troika entre Abril e Maio do ano passado, quando os credores desenhavam o programa de ajuda a Portugal.
Nas negociações, CE, FMI e BCE estudaram três hipóteses: a actual, que disponibilizou 78 milhões de euros a três anos, uma versão mais curta com um pacote de 60 milhões de euros a dois anos, e por fim uma proposta de 100 mil milhões de euros a cinco anos. Segundo o Jornal SOL, contrariamente ao que tem sido veiculado nos últimos dias, os partidos que assinaram o programa de assistência (PS,PSD e CDS) não tiveram influência na decisão final. O resultado sobre o dinheiro e o tempo a conceder resultou sobretudo das divergências entre o FMI e a CE.O FMI defendia mais tempo e menos dinheiro por ano, apoiando um envelope de 100 milhões. Bruxelas era pela opção de um programa com verbas anuais mais elevadas. A CE sustentou que, com os mercados fechados, a grande prioridade era o financiamento. (Fonte: SOL)
Afinal o que ainda não perceberam? Não há dinheiro, estamos a governarmo-nos com dinheiro emprestado, sob condição - enquanto seguirmos as 'instruções' dos credores. É assim, ou fecham a torneira. Custa, e muito. Só há um caminho, é vermo-nos livres dos credores e adaptarmo-nos às novas circunstâncias de vida. E que bom seria que aparecesse por aí um mago ou um super-crânio que mudasse este paradigma de um dia para o outro. Todos sabemos o que não queremos para cada um de nós, outra coisa é governar com equidade o país que é de todos.
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