Num estudo que será publicado na revista Psychiatry Research, uma equipa liderada por cientistas do Hospital Geral de Massachusetts (MGH) relata os resultados deste que é o primeiro estudo a documentar alterações na massa cinzenta do cérebro produzidas pela meditação.
Os cientistas agora confirmaram essas alegações e demonstraram que elas estão associadas a alterações no cérebro que são físicas reais.
Os participantes relataram também a redução do nível de stress, que foram correlacionados com a diminuição da densidade da massa cinzenta na amígdala, que é conhecida por desempenhar um papel importante na ansiedade e no stress, mas também na sociedade.
Por muito tempo os cientistas acreditaram ter "evidências" de que o cérebro era uma estrutura fixa, com um número de neurónios que decresciam ao longo da vida.
Hoje já é reconhecido não só o cérebro é dotado de uma incrível plasticidade, mas também que mudanças podem ser induzidas voluntariamente.
"É fascinante ver a plasticidade do cérebro e que, praticando a meditação, podemos desempenhar um papel activo para mudar o nosso cérebro e aumentar o nosso bem-estar e a nossa qualidade de vida," diz Britta Hölzel, da Universidade de Giessen, na Alemanha, co-autora do estudo.
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